quarta-feira, novembro 22, 2006

Afinal a banca é fixe, o mistério da multiplicação dos pães ou, de como evitar endoidar

Eu bem que suspeitava que não andava bem!... Sentia revoltas crescerem em mim, coisas vagas e sem sentido, que me levavam a projectar na banca a culpa de muitas das minhas penas. Cheguei até a pensar que a banca, manobra os políticos que põe e tira a seu belo prazer, por forma a que estes mexam na merda em que ela não quer sujar as mãos e que, com mangas de alpaca e colarinhos alvos, escolhe e determina o nosso futuro!
Nunca me tinha passado pela cabeça que se alguns de nós estão a viver numa casa, devem-no à banca! Delirante, pensava eu os contrários! ...Quer dizer, se a banca têm esses lucros, bem que podia agradecer a quem lhes compra o dinheiro para encher o cú a agentes camarários, urbanizadores, construtores e empreiteiros que, por sua vez também, lhes enchem o cú a ela. À banca! Via eu com maus olhos , um antigo ministro das finanças estar hoje a trabalhar para os bancos, a guiar-lhes os olhos ensinar-lhes os meandros... Achava eu sem sentido oferecerem-me um plafond negativo e depois de me cobrarem taxas absurdas, me penalizarem como cliente de risco... pensava eu que, antes de pedir dinheiro ao City Bank ou à Cofidis para regularizar prestações em atraso de um andar húmido com tijolo de 15, um dia, algum governo viria e diria: amigos... vão roubar para a estrada! ...Tão mal que eu andava!...

1 comentário:

Anónimo disse...

perderam o pudor. tens razão...