Os economistas de serviço, esfalfam-se em fazer a bota dar com a perdigota.
A realidade galopa resfolgante. Avança à rédea solta, esporeada para dar a volta ao mundo em menos de nada e chegar a todos os lugares, a todos os lares, a todos os seres... através daquela arte do parte e reparte... na terra dos cegos e do Rei e dos que não querem ver e dos que têm mais o que fazer.
Os economistas de serviço, os que aceitam os emolumentos para maquilhar o cadáver e fazê-lo parecer vivo e saudável garantem, que segundo estudos recentes, as leis do mercado livre/a oferta e a procura, são as mais justas, e que, não há em jogo um só dado viciado.
...Estão a trabalhar. Nunca se enganam e raramente têm dúvidas! Estão de serviço para nos poupar desse incómodo de pensar.
...Nada a reflectir. Tudo a conferir: 2+2=4. Mais 21%, menos 21%.
Ninguém tem que se ralar! Mais calote polar menos calote polar.
O que interessa, verdadeiramente, é meter p'ró monte e contabilizar. Pataca aqui, pataca lá, um dó lí tá, quem está livre livre está, cara de amendoá e, pronto... um truque, um balão no ar, um coelho a saltar da cartola... mais submarino menos submarino... ilhas Caimão, charuto cubano...
Tudo na boa. Cheio de transparências...
Vai bem montada, a realidade. Molda-lhe o dorso o Mascarilha, o Zorro, o Robin dos Bosques e o cego. O pior cego...
2 comentários:
economistas bem assessorados por publictários...rss
abraços
E o cego ó Herético?
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