Por onde andariam as - agora tão apregoadas - agências de "rating", aquando por exemplo, do caso Madoff?!
Andariam elas atarefadas a credibilizar a economia da Islândia e do Dubai?!
Trabalharão estas empresas a soldo de especuladores sem escrúpulos?! Serão esses especuladores arautos de um sistema financeiro em agonia, com o rabo à mostra e que, envolve a todos?!...
6 comentários:
Pois é! São demasiados exemplos de que este modelo não está a resultar como Smith pensou, ou então anda aqui muita gente a meter areia na engrenagem. Por mim, já que é este o modelo que escolhemos, ou nos foi imposto ou seja lá por que razão estamos nele, desejo que funcione, se tem que ser este: que funcione mesmo. Mas se verificarmos que atingiu o limite da saturação, que se arranje um adaptado às novas realidades da Humanidade. Temos que descobrir outro Adam Smith, não podemos é acreditar que são estes farçolas que podem continuara a comandar a vida de tantos milhões de pessoas, sentados em frente de um computador enquanto mastigam um cartucho de batatas.
Adam Smith, acreditava que bastava agirmos no nosso próprio interesse para contribuirmos para o bem estar geral! Isso, não é assim tão linear!...
Para além da discussão possível sobre o que é ou não o nosso melhor interesse, temos que, os tais "farçolas", mais não fazem do que agir no seu melhor interesse...
No fundo Uivo, o tal Egoísmo de que falava Smith. :(
O resultado do egoísmo é evidente. Tão ou mais evidente quanto a necessidade de retirar o altruísmo, a solicitude, a complacência... da prateleira das utopias.
De um voo mais alto sobre o mundano!
Está a sintetizar uma nova teoria de substituição: Se os resultados do egoísmo da teoria são evidentes e temos a mais do outro lado o altruismo, a solicitude, a complacência, a reverência etc. etc., estaremos próximos de qualquer coisa que represente a média entre os dois lados. Uma coisa me parece certa, as referências que de algum modo sustentavam os equilibrios do mundo actual estão a falhar e a velocidade que a globalização imprimiu ao desenvolvimento, não está a permitir o aparecimento de linhas por onde possamos caminhar com segurança. Já não digo “doutrinas” porque era assim que o mundo funcionava, umas substituiam outras quando perdiam valor.
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