segunda-feira, março 03, 2008

Uma cultura leviana

Está mais ou menos instituído que cada um de nós tem um preço! ...Uma espécie de ponto crítico a partir do qual qualquer um prescinde da sua integridade. Há até a propósito, uma espécie de anedota: um tipo, cheio de dinheiro, resolve ceder ao capricho de ir ao a outro. Faz-lhe a proposta e, o outro, indignado, diz-lhe que não é paneleiro. O primeiro, convencido de saber como as coisas funcionam, faz-lhe uma oferta de 50 euros! O outro, estupefacto, repete que não é paneleiro. O primeiro - cheio de dinheiro -, aumenta a parada e oferece 500 euros. Mais uma vez o outro, sem vacilar, repete que não é paneleiro. O primeiro, já quase ofendido - por um pobre e mal agradecido -, resolve encostar o teimoso à parede oferecendo-lhe 50.000 euros... o outro, repete que não é paneleiro e, diz o primeiro - o tipo cheio de dinheiro -: pá, tu não és paneleiro... tu és è estúpido!...
...Se para uns isto serve para rir, para outros, serve para reflectir...
Será a lógica contida nesta anedota, que leva muitas das chamadas "figuras públicas" a vender a sua imagem a favor do que quer que seja, a troco de uma verba estipulada?!
A meu ver, são mais putas que as putas. É que as putas, vendem o corpo! Quer dizer: ao menos vendem o que lhes pertence.

2 comentários:

Manuel Veiga disse...

mais putas, que as putas desbragadas...

abraços

Alma Nova ® disse...

A " prostituição" passou a ser uma norma instituída neste inferno que se tornou o Mundo...mas sempre de forma encoberta e disfarçada, baptizada de nomes pomposos e sonantes. Só quem a pratica aberta e declaradamente é que é apelidada de puta, quando as "realezas" são bem mais podres e degradadas do que quem vende o que é seu por opção e assumindo de cara aberta que o faz.