Há 4,6 mil milhões de anos, num sector periférico da Via Láctea, uma estrela maciça esgotou a matéria carburante para continuar a gerar energia e brilhar.
Uma espécie de morte de uma estrela maciça.
Na realidade, esgotada de recursos, o seu coração agonizante submetido à gravidade... explodiu e projectou no espaço as suas camadas superiores numa deflagração fulgurante, enquanto se transformava em supernova; uma estrela de neutrões, com o brilho de milhares de milhões de sóis...
Em seu redor, numa cintura em que ficaram a pairar uma infinidade de partículas que foram interagindo com uma nuvem gasosa ancestral, tivera início uma dança patrocinada pela gravidade e pelo electromagnétismo, que duraria muitos milhões de anos ao longo dos quais as partículas, atraídas umas pelas outras se foram aglomerando. Diminuiam de número, aumentavam de tamanho e, a gravidade ia moldando essas massas cada vez maiores em esfera até nascerem os planetas, e o espaço livre para o seu passeio sumptuoso...
...Esta, a forma encontrada por Trinh Xuan Thuan (no livro: "O caos e a Harmonia, a fabricação do real"), para nos contar o início da história do sistema solar. Um livro a não perder, para quem quiser saber um pouco mais de onde vem e de que é composto.
2 comentários:
abraços.
boa "dica". grato
O início aguça o apetite...
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