A acreditar no Expresso, o Millennium ofereceu a Miguel de Sousa Tavares uma quantia que rondava os 250 mil euros. Este, teria em troca, de ceder a sua imagem para uma campanha publicitária com que esta entidade bancária pretendia influenciar determinado tipo de consumidores!
O homem, invocando que a sua actividade jornalistica não é compatível com publicidade, recusou.
Num tempo em que o dinheiro parece servir para comprar tudo e em que a maioria se dispõe a dizer ou fazer, não importa o quê, em troca de bem menos, o facto, parece estranho!
Talvez que a sua situação financeira lhe pudesse ter facilitado a recusa... contudo, não resisto a imagina-lo como um dos homens que se quer livre e que, por isso, não está à venda nem padece de soberba.
Já agora; gostei de ler "O Equador"! Para além do leitor comum, a "corte" Portuguesa em particular, deveria ler e reflectir sobre este romance histórico. Talvez assim, pudesse mudar a mentalidade que, no essencial, lamentavelmente, permanece igual aquela que tinha em 1900!
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