quarta-feira, novembro 04, 2009

Um drama, ou talvez não.

Ele: - Estou pasmado! Porque ocultas-te isto de mim?!
Ela: - Eu nunca te ocultei nada.
Ele: - Porque não me contaste antes?
Ela: - Antes?! ...Quando te conheci, deveria ter-me apresentado como? ...Olá! Eu sou a Sandra e tenho mamas de silicone? ...Deveria antes, ter aguardado por um momento em que o assunto viesse a propósito?... Quando desataste a apalpá-las e a lambuzá-las e a beijá-las e a esfregar-te nelas?!
Ele: Tiveste muitas oportunidades para me dizer! No fundo, sinto-me enganado. Aparentas uma pessoa e és outra!
Ela: Afinal tu gostas de mim ou das mamas?
Ele: ...
Ela: Se o problema são as mamas, vou tirar o silicone!
Ele: Ó Sandra... também não é preciso recorrer a medidas drásticas...

quinta-feira, setembro 24, 2009

Um assunto que talvez mereça a vossa consideração

Controle Populacional sob disfarçe | 29Abr2009 11:50:00

Publicado por: XS

CONTROLE POPULACIONAL SOB O DISFARCE DE PROTECÇÃO DO CONSUMIDOR

Milhares de milhões de pessoas sofrerão de doenças degenerativas devidas a má nutrição e a acesso limitado a suplementos de saúde se as poderosas corporações globais por trás das novas normas do Codex forem autorizadas a “harmonizar” o mundo.

by Gregory Damato, PhD © September 2008

Email: info@quantumenergywellness.com

Website: www.quantumenergywellness.com

O Codeath, desculpem, a Comissão do Codex Alimentarius é uma organização muito mal compreendida. A maior parte das pessoas nunca ouviu falar dela, e aqueles que ouviram podem não ter compreendido a verdadeira realidade desta extremamente poderosa organização de comércio. De acordo com o site oficial do Codex (http://www.codexalimentarius.net), o altruístico propósito desta comissão é “proteger a saúde dos consumidores e assegurar justas práticas comerciais no comércio alimentar, e promover a coordenação de todo o trabalho de estandardização levado a cabo internacionalmente por organizações governamentais e não-governamentais”. O Codex Alimentarius (expressão em Latim para “Código Alimentar”) é regulado num empreendimento conjunto entre a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) e a Organização Mundial de Saúde (OMS).

Breve História do Codex

A história do Codex começa em 1893 quando o império Austro-húngaro decidiu que era necessário um conjunto especifico de regras pelas quais os tribunais se regessem em casos que envolvessem alimentos. Este conjunto de ordens reguladoras ficou conhecido como Codex Alimentarius. Foi efectivamente implementado até à queda do império em 1918.

Numa reunião em 1962, as Nações Unidas (ONU) decidiram que o Codex devia ser reimplementado mundialmente de modo a "proteger" a saúde dos consumidores. Dois terços dos fundos para o Codex provêm da FAO, e o restante um terço provém da OMS.

Em 2002 a FAO e a OMS tinham sérias preocupações sobre o caminho que o Codex estava a seguir e contrataram um consultor externo para determinar o seu desempenho desde 1962, e designar qual a direcção a seguir pela organização de comércio. O consultor concluiu que o Codex devia ser abandonado imediatamente. Foi nesta altura que a grande indústria entrou e exerceu a sua poderosa influência. O resultado foi um relatório atenuado, pedindo que o Codex analisasse 20 preocupações referentes à organização.

Desde 2002, a Comissão do Codex Alimentarius tem, de uma forma encoberta, desistido do seu papel como organização internacional de protecção ao consumidor e defesa da saúde pública. Sob o comando da grande indústria, o sub-reptício propósito do novo Codex é aumentar os lucros das gigantescas corporações globais e controlar o mundo através dos alimentos.

Desigualdades do Codex

O país dominante na Agenda do Codex são os Estados Unidos, cujo objectivo

prioritário é beneficiar os interesses das grandes multinacionais da indústria farmacêutica, agro-indústria, indústria química e outras. Na última reunião em Geneva, Suíça (30 de Junho a 4 de Julho de 2008), os Estados unidos assumiram a presidência do Codex e agora irão exacerbar a distorção da liberdade de saúde e continuar a promover desinformação e mentiras sobre nutrientes e organismos geneticamente modificados (OGM) enquanto executam a sua agenda de controle populacional. Uma das razões pela qual os EU continuam a dominar o Codex é por outros países falsamente acreditarem que possui a mais recente e melhor tecnologia de segurança alimentar; então, seja o que for que os EU exigirem, os seus aliados (Austrália, Argentina, Brasil, Canadá, Indonésia, Japão, Malásia, México, Singapura e a União Europeia) quase sempre procedem do mesmo modo.

O facto de as reuniões do Codex se realizarem por todo o mundo não é casual, e permite aos EU manterem um apertado controle na agenda do Codex visto que os países com menos viabilidade económica não têm possibilidade de comparecer. Os governos de muitos desses países (como os Camarões, Egipto, Gana, Quénia, Nigéria, África do Sul, Sudão e Suazilândia) perceberam que o Codex foi alterado, de uma benevolente organização alimentar para uma que é fraudulenta, letal e ilegítima.

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Ameaças à Liberdade da Saúde

Enquanto os grandes meios de comunicação andam ocupados com a sua esotérica agenda de incutir o medo nos corações da população mundial focando a sua atenção no terrorismo, aquecimento global, surtos de salmonela e escassez de alimentos, as verdadeiras ameaças estão sub-repticiamente tornando-se uma realidade. Em breve, tudo o que puser na sua boca, incluindo água (com excepção de produtos farmacêuticos, obviamente), será altamente regulamentado pela Comissão do Codex Alimentarius.

Os standards do Codex são uma completa afronta à liberdade das pessoas acederem a comida limpa, saudável e nutrientes benéficos, no entanto esses regulamentos não têm validade legal internacional. Porque nos devemos preocupar? Em breve estas normas mandatórias serão aplicados a todos os países membros da Organização Mundial de Comércio (OMC) (presentemente existem 153 membros). Se os países não seguirem estas normas, então sanções comerciais e económicas poderão ser-lhes impostas, com efeitos destrutivos, embora os países talvez possam evitar as normas do Codex através da implementação dos seus próprios standards internacionais.

Algumas agências governamentais como a Therapeutic Goods Administration (TGA) na Austrália, estão a informar o público que as orientações do Codex respeitantes a vitaminas e minerais não afectarão o seu país. Por exemplo, a TGA diz isto: “As orientações do Codex respeitantes a vitaminas e minerais não serão aplicadas na Austrália e não terão impacto na forma como esse tipo de produtos são regulamentados na Austrália.”

A questão fundamental é que ninguém sabe que tipo de leis serão aprovadas antes de ocorrer a harmonização do Codex e nenhum país está a salvo dessas orientações internacionais, independentemente do que as agências governamentais estão a dizer para preventivamente suprimir qualquer potencial revolta pública. Muitos activistas de saúde alternativa acreditam que isto pode ser um método para confundir e ofuscar a questão do Codex até ser demasiado tarde.

Algumas normas do Codex que estão propostas para terem efeito num futuro próximo, e que serão completamente irrevogáveis depois de iniciadas, incluem:

• Todos os nutrientes (e.g., vitaminas e minerais) serão considerados tóxicos/venenosos e serão retirados de todos os alimentos porque o Codex proíbe o uso de nutrientes para “prevenir, tratar ou curar qualquer condição ou doença”.

• Todos os alimentos (incluindo orgânicos) serão irradiados, removendo todos os nutrientes “tóxicos” dos alimentos (a menos que os consumidores consigam fornecer-se localmente). O antecessor da harmonização do Codex nesta área começou nos Estados Unidos em Agosto de 2008 com a decisão clandestina de ordenar a irradiação em massa de toda a alface e espinafre em nome da saúde pública e da segurança. Se a segurança do público era a principal preocupação da Food and Drug Administration dos EUA (FDA), então porque não foi o público alertado para esta nova prática?

• Os nutrientes permitidos serão limitados a uma Lista Positiva desenvolvida pelo Codex; incluirá nutrientes “benéficos” como fluoreto (3.8 mg diários), provenientes de desperdícios industriais.

• Todos os nutrientes (e.g., vitaminas A, B, C, D, zinco e magnésio) que tenham qualquer impacto positivo no corpo serão considerados ilegais em doses terapêuticas segundo o Codex e serão reduzidos para quantidades insignificantes para a saúde, com os limites máximos colocados em 15 por cento da corrente Recommended Dietary Allowance (RDA). Não poderá obter doses terapêuticas destes nutrientes em nenhum lugar do mundo, mesmo com uma receita. Potencialmente permissíveis “níveis seguros” de nutrientes no Codex ainda não são definitivos. Alguns prováveis exemplos baseados no sistema da União Europeia (EU) podem incluir:

– Niacina: limite superior de 34 μg (microgramas) diários (dose efectiva diária vai de 2,000 a 3,000 μg).

– Vitamina C: limite superior de 65 a 225 μg diários (dose efectiva diária de 6,000 a 10,000 μg).

– Vitamina D: limite superior de 5 μg diários (dose efectiva diária de 6,000 a 10,000 μg).

– Vitamina E: limite superior de 15 UI (unidades internationais) de alfa-tocoferol por dia, isto apesar de o alfa-tocoferol por si só estar implicado em dano de células e ser tóxico para o corpo (dose diária efectiva de mistura de tocoferóis desde 10,000 a 12,000 UI).

• Vai ser, provavelmente, ilegal dar aconselhamento em nutrição (incluindo artigos escritos publicados online e em jornais bem como oralmente a um amigo, familiar ou seja a quem for). Esta directiva aplicar-se-á a todos os escritos sobre vitaminas e minerais e a todos as consultas em nutricionistas. Este tipo de informação poderá ser considerado uma barreira escondida ao comércio e poderá resultar em sanções comerciais para o pais envolvido.

• Todas as vacas leiteiras no planeta serão tratadas com a hormona de crescimento bovino recombinante (rBGH) da Monsanto, geneticamente manipulada.

• Todos os animais usados para alimentação serão tratados com potentes antibióticos e hormonas de crescimento exógenas.

• Pesticidas orgânicos carcinogénicos e mortais, incluindo sete dos doze piores (e.g., hexaclorobenzeno, toxafeno e aldrin), que foram banidos por 176 países (incluindo os Estados Unidos) em 1991 em Estocolmo na Convenção sobre Poluentes Orgânicos Persistentes, serão novamente permitidos nos alimentos em níveis elevados.

• O Codex irá permitir níveis perigosos e tóxicos de aflatoxina (0.5 ppb) no leite. A aflatoxina,

produzida na comida animal que ficou bolorenta durante o armazenamento, é o segundo mais potente (não relacionado com radiações) composto carcinogénico conhecido.

• O uso de hormonas de crescimento e antibióticos será obrigatório para todo o gado, aves e espécies de aquacultura destinados a consumo humano.

• A introdução mundial de OGMs não rotulados e mortais nas colheitas, animais, peixes e plantas será obrigatória.

• Elevados níveis de resíduos de pesticidas e insecticidas tóxicos para os humanos e animais serão permitidos.

Os Planos para o Controle Populacional

Em 1995, a FDA adoptou uma política ilegal que determinava que as normas internacionais (i.e.,Codex) iriam substituir as leis dos EUA sobre alimentos, mesmo se essas normas estivessem incompletas. Mais ainda, em 2004 os US aprovaram o Acordo de Comércio Livre da América Central (ilegal à luz da lei dos EUA, mas legal pela lei internacional) que obriga os EUA a conformarem-se ao Codex.

Uma vez adoptadas essas normas, não há forma de voltar às anteriores, mas os países podem adoptar umas que considerem superiores às do Codex. Um exemplo disso seria a Directiva Europeia Sobre Suplementos. Uma vez que o Codex comece a ser aplicado em qualquer área, enquanto qualquer país permanecer como membro da OMC, o Codex é totalmente irrevogável: os standards não podem ser rejeitados, mudados ou alterados de nenhuma forma ou feitio.

O Controle Populacional por razões monetárias é a forma mais simples de descrever o novo Codex Alimentarius, que efectivamente está a ser controlado pelos EUA e primariamente controlado pela Indústria Farmacêutica com o objectivo de reduzir a população mundial dos actualmente estimados 6.692 milhões para uns sustentáveis 500 milhões – uma redução de aproximadamente 93%. Curiosamente, antes da chegada dos europeus à América, a população nativa americana era de cerca de 60 milhões; hoje é de cerca de 500.000, ou seja, uma redução de aproximadamente 92 por cento como resultado das politicas governamentais de genocídio, fome e envenenamento.

O Codex é similar a outras medidas de controle populacional tomadas clandestinamente por governos do mundo ocidental; por exemplo, a introdução de agentes imunosupressores latentes em vacinas e lesivos do DNA (e.g. aplicação militar da gripe aviária e SIDA), aspartame, rastos químicos, quimioterapia para tratamento do cancro e RU486 (a pílula abortiva financiada pela dinastia Rockefeller).

A FAO e a OMS calcularam que como resultado apenas da introdução das orientações quanto a vitaminas e minerais, dentro de 10 anos haverá um mínimo de 3 mil milhões de mortes. Mil milhões dessas mortes serão devidas à fome, e dois mil milhões serão o resultado de doenças degenerativas e evitáveis devidas à subnutrição, e.g., cancro, doenças cardiovasculares e diabetes.

A imposição de alimentos degradados, desmineralizados, cheios de pesticidas e irradiados aos consumidores é a forma mais eficiente e rápida de provocar um rentável surto de malnutrição e doenças degenerativas e evitáveis, para o qual o curso de acção mais apropriado é um tratamento tóxico farmacêutico. Tirar lucro da morte é o novo nome do jogo.

A Indústria Farmacêutica há anos que espera pela harmonização do Codex. Uma população mundial desconhecedora do que se passa e em degeneração física a passo acelerado, proporcionando um pico nas receitas, é o objectivo último dos furtivos e irracionais controladores desta corrupta organização de comércio, supostamente cuidando da saúde dos consumidores. […]

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A Batalha da rotulagem dos GM (produtos geneticamente modificados)

O ultimo encontro do Codex em Geneva acabou com alguns resultados interessantes. Um longo germinar de acrimónia começou a vir à superfície à medida que os EUA continuaram a forçar o avanço das tendenciosas agendas da Indústria Farmacêutica, Indústria Química, Agro-indústria e outras, ignorando o contributo de muitos outros países. Tipicamente, se os EUA não querem o contributo de um país, o país hospedeiro do encontro simplesmente recusa o visto aos delegados oficiais. Vários países opõem-se a esta prática e declararam que por esta e outras razões, as decisões tomadas pelo Codex na sua ausência não têm legitimidade internacional.

Um grande ponto de contenção é a inamovível recusa dos EUA e da Comissão do Codex Alimentarius em permitir a rotulagem de OGMs. O Japão, Noruega, Rússia, Suíça, virtualmente todos os países Africanos e 26 países da União Europeia têm combatido os EUA durante quase 18 anos para introduzirem a rotulagem obrigatória dos OGMs. Os EUA, falaciosamente, consideram os OGM’s como equivalentes aos não-OGM’s, baseados, unicamente, numa ordem executiva de 1992 do então Presidente George H. W. Bush. Em consequência, nenhum teste de segurança é feito nos OGM’s antes da sua introdução na cadeia alimentar nos EUA. A FDA recusa-se a rever informação de segurança, excepto para conduzir uma simples revisão preliminar no inicio do desenvolvimento do organismo.

Os oponentes da politica dos EUA de proibir a identificação de alimentos geneticamente modificados concluíram que os EUA não querem a identificação dos OGM’s devido às potenciais ramificações legais e responsabilidades dos fabricantes e do governo dos EUA se esses alimentos puderem ser rastreados até à sua origem. Se milhões de pessoas forem prejudicadas ou morrerem devido à instabilidade dos vírus promotores de DNA e marcadores de bactérias introduzidos ao interagirem com a estrutura dinâmica e fluida do corpo humano, isso podia resultar em milhões de processos legais. Mas se esses OGMs não forem rastreáveis, então a responsabilidade das corporações ou do governo não pode ser provada e a saúde de toda a população sofre. Alguns cientistas da FDA repetidamente avisaram dos perigos de introduzir OGM’s nos stocks de alimentos em geral, mas foram ignorados ou as suas opiniões repetidamente rejeitadas.

Antes do encontro em Genebra, a Comissão Para a Rotulagem Alimentar do Codex reuniu-se em Otava, Canadá (28 Abril a 2 Maio de 2008). A reunião acabou com vários países (que favoreciam a rotulagem obrigatória) furiosos por a comissão não ter, objectivamente, analisado a pesquisa empírica, preparada pela delegação da África do Sul, detalhando os perigos dos GMO’s. Este documento delineava a necessidade da obrigatoriedade de rotulagem dos OGMs, mas foi ignorada e subsequentemente retirada devido à pressão dos EUA.

(Nexus Magazine 15/6))

sexta-feira, setembro 11, 2009

Eleger! A estratégia de como arranjar um bode expiatório.

Estão em palco os candidatos que se propõem resolver os problemas da nação. Dizem que precisam de votos. Que são os votos que lhes darão poder para - nos - governar, e transformar o imbróglio em que nos vão fazendo acreditar estarmos metidos, num mar, quase que de rosas.
Usam a contraluz, a maquilhagem, os ângulos mais favoráveis, a retórica popular e sintética, usam e abusam da demagogia.
...Chegaram ao espectáculo os consultores de imagem, os agentes de marketing e publicidade, os peritos em psicologia de massas... esgrimem-se estatísticas, encomendam-se sondagens, fazem-se pactos, programam-se poses, esgares, ensaia-se o tom de voz, arquitectam-se frases com impacto, usam-se golpes altos e baixos... usam e abusam, da demagogia. Quase todos sabemos disso. Quase todos sabemos que os políticos são "reféns" dos donos do dinheiro. E, para além de lhes darmos preferência na gestão das nossas poupanças (com que eles emprestam dinheiro aos nossos filhos), de depositarmos neles as nossas esperanças, de nos tornarmos segurados... que fazemos?! ...Para além de olharmos para o umbigo e governarmos a "vidinha", para além de maldizer os políticos que nos calharam em "sorte" e olharmos à volta em busca de um bode expiatório (agora é o Sócrates), que fazemos?! ...Que faz, esta esmagadora maioria que se diria fadada a ser liderada?! ...Deixa de se encharcar em séries televisivas de realidades do faz de conta? Toma a sua vida em mãos e arrisca acreditar nos seus pares? Começa a pensar e a recusar o individualismo como solução para ser feliz? Torna-se mais fraterna e justa, mais solidária, abraça deveres de cidadania?!
...Ao que parece, vai votar! ...Pouco! Desiludida que anda, com a falta de justiça, com a insegurança, com a precaridade no emprego, com a falta de solidariedade e com o individualismo, com o mundo cão... enfim... vai votar, q.b. ...uma espécie de mensagem ressentida!

domingo, junho 21, 2009

Paradoxos ou, a verdadeira arte do que for logo se verá

A partir de Roma, a FAO, divulgou em 19/06/2009 que, a fome, está a aumentar. Segundo este departamento das nações unidas, mais de 1/6 da humanidade estará condenada a passar "FOME" em 2009/2010! ...Dos estimados 915 milhões de esfomeados em 2008/2009, passamos para 1020 milhões, na presente estimativa! ...Escuso-me a definir um esfomeado e, não vou dissertar sobre as consequências de mais de 1/6 da humanidade estar nessa condição!
http://pt.euronews.net/2009/06/19/fome-bate-recordes/
Kostas Stamoulis http://www.youtube.com/watch?v=S1dBKSkiz88 vai dizendo o que sabe ou o que pode e nós, sem sabermos o que fazer a esse respeito vamos discutindo o sexo dos anjos...
Estranho, este tipo de notícias não ser capa de jornais diários e semanários. Não ser notícia de abertura dos telejornais...

quarta-feira, junho 17, 2009

Um salto no vazio

Como deves compreender, não falo em exclusivo para ti!...
Não... que o teu olhar, me não tenha conquistado.
Muito pelo contrário!
Foi nele que me encontrei
e me perdi
e me entreguei a divagar...
Asas abertas,
vencendo o medo
a vertigem
de me
sentir
feliz

quarta-feira, junho 10, 2009

Preço dos combustíveis ou, a verdadeira lógica da batata

Ainda gostava de compreender a lógica pela qual se vão estabelecendo os preços dos combustíveis.
...Espremo os neurónios, e... nada! Fico-me, por uma tremenda especulação feita por quem pode e com a conivência das entidades que se dizem reguladoras. ...Um saque, vá!
A forma de meter os especuladores na ordem, assim às primeiras, poderia passar por não consumir. Mas, para além dos boicotes já não estarem na moda, isto de o nosso belo carrinho não ter gota é, como sabem, um drama a que ninguém se quer sujeitar! Eles, também sabem!
Esperar por uma lógica ética do mercado é ingenuidade. Penalizar - através do voto - os governos que não regulam as reguladoras e manter a alternância de poderes, é o que se tem visto. Mas, moderar francamente o consumo, adoptar outro comportamento e exigir melhores transportes públicos, faria - pela lógica da oferta e procura - baixar os preços dos combustíveis, ao mesmo tempo em que se contribuía para a regeneração do ambiente.
Há por aí alternativas?

sexta-feira, maio 22, 2009

O medo

Os Gauleses tinham medo que o céu lhes caísse na cabeça. Eram uns sortudos!... Um elmo na cabeça... e, o problema ficava resolvido.
Bem sei que os Gauleses não tinham televisão, mas, vamos supor que a tinham, e que liam jornais, ouviam rádio, que a informação (seja lá o que isso passou a querer dizer) lhes entrava por todo o lado mesmo sem se darem conta!... Como teriam os Gauleses reagido à ameaça da vaca louca? Do suposto "bug do milénio", das supostas "armas de destruição maciça" que um grupo com supostas responsabilidades superiores no planeta garantiu, que o Sadam tinha? Como reagiriam perante a ameaça do "terrorismo global" ou, perante a confirmada probabilidade de a humanidade ser devastada pela gripe das aves? ...Desconfiariam eles que tudo não passava de uma tramóia?!
...Viveriam eles com a mesma tranquilidade com que combatiam Romanos, sob esta nova ameaça de pandemia - desta vez - de uma nova gripe que entretanto está em "banho maria" até Setembro?! Teriam eles estrutura para viver estes meses todos sob esta ameaça, qual espada apontada à cabeça? ...Concluiriam que todo este alarde, não passa de uma escabrosa manipulação com vista a vender e manter a malta convencida de que está a ser protegida, de que, afinal, tem um super pai e vale a pena deixar-se andar sob control, poupar e depositar no "seu banco" cheio de esperança de poder fintar a inflação, ver muito futebol e jogar forte no euromilhões?!...
Ficariam os Gauleses melancólicos e deprimidos, a falar fininho, cheios de medo, ao ouvir as premonições de supostas e doutas figuras de proa, sobre a "verdadeira depressão" que se avizinha desde sempre? Refugiar-se-iam em casa, paralisados, a consumir enlatados, antidepressivos e ansiolíticos com medo uns dos outros? Acreditariam os Gauleses que se vive e trabalha por favor e faz sentido ver taxado o ar que se respira? Aceitariam - os Gauleses -, subsídios para não se mexerem, para não produzirem, para depender... ser entretidos para não pensar?
...Cá para mim, vivessem eles hoje, e haviam de estar com uma psicose em cima que nem a poção mágica lhes valia! Nunca teriam lutado contra os Romanos e o Goscinny nunca teria inventado o Astérix. O que era uma pena!

quinta-feira, maio 07, 2009

sábado, abril 25, 2009

O ruído

Um ruído surdo que se lhe impunha e o tolhia, desconvocava-o do encontro - que vinha adiando - consigo mesmo!
O simples conceito de silêncio, de espaço em branco, começara a apresentar-se-lhe como uma hipótese inquietante que arredava, de comando na mão em zappings vertiginosos com que entupia os sentidos!
...Talvez o silêncio fosse um perigo!? ...O bastante, para que pudessem vir a emergir do mais fundo dos seus abismos, murmúrios desconhecidos, capazes de abafar sirenes, apagar slogans e parangonas... de deletar medos, crises e psicoses instaladas, com que se habituara a viver sem necessidade de inscrever o que quer que fosse.
Conquistado o direito ao tédio, via crescer em si a melancolia e, não fora o ruído de fundo da fórmula 1, dos debates, dos filmes de terror ou aventuras... diria, que sentia saudades dos tempos em que se deixava embalar pelo silêncio e pensava pela sua própria cabeça.

quinta-feira, abril 09, 2009

A onda

Baseado em factos verídicos ocorridos em 1967, numa escola da Califórnia, Morten Rhue escreveu "A onda".
Em 1981, Alexander Grasshof, pegou nessa estória e realizou um filme para televisão com o mesmo título e, em 2008, Dennis Gansel realizou para cinema "Die welle". Qualquer das versões, será fácil de visionar. Eu, visionei esta última hoje e, fiquei com vontade de vos aconselhar a fazer o mesmo.
...Autocracia, fragilidade da mente humana, pequenos monstros que habitam em nós prontos a tomar as rédeas de assalto, para além da nossa nacionalidade ou raça...
Enfim... talvez nada de novo para nenhum de vós, ainda assim, convém recordar que perante determinados factores (bem sublinhados no filme) e, tendo em conta a natureza humana, há que ter muito cuidado no modo como se agitam as águas.

quarta-feira, abril 01, 2009

A luz da escuridão

Justamente na noite mais escura, quando o Sol e até a Lua se ausentam e nos deixam - ainda cegos da luz - a tactear na escuridão... eis que o Universo se revela mais profundo!... Cheio de pulsares e cintilares e brilhos e rastos e cores... e buracos negros cheios de segredos que o ouvir e o olhar não conseguem vislumbrar!...
É no escuro... contemplando a vastidão, que podemos sentir o murmúrio das profundezas, o silêncio mais puro vindo de todos os lugares e tempos. ...Damos por nós resgatados, rendidos. Sentimos, pertencer!

quinta-feira, março 26, 2009

Uma ficção extrapolante!

Talvez tenha sido uma virose! ...Uma misteriosa mutação genética em cadeia... uma metamorfose!...
Talvez tudo não tenha passado de um acaso! ...De um acaso puro, ou de um acaso por necessidade...
A verdade, é que os habitantes, de repente, como que acordaram!
No princípio, era estranho.
...Começaram a aparecer vasos de flores nos parapeitos das janelas... nas ombreiras das portas... na orla dos passeios... Começaram, a notar-se esboços de sorrisos... a descobrirem-se afectos... a exercerem-se cuidados...
Todos queriam aperfeiçoar o desempenho; como num coro, queriam entrar em uníssono.
Cada um sentia ter representado todos os papeis, sentia-se existir em todos os lugares e, podia reconhecer o seu coração a bater em todos os peitos! ...Sentia ter tido em si o ateu e o fanático religioso, lembrava-se de ter sido a vítima e o bandido...
Ninguém podia dizer não ter dado por nada. Todos, estavam surpreendidos com a mudança e, não sabiam se o facto de cada um mudar era causa ou consequência de tudo ter mudado!
...Por acaso ou por necessidade, o facto é que cada um se foi reconhecendo em todos os outros e ninguém mais, aceitou ficar indiferente.

sexta-feira, março 13, 2009

Quando a Terra era plana e, fora da cúpula que a protegia trabalhavam noite e dia, misteriosas engrenagens... quando - escassa que era a luz -, das trevas surgiam vampiros, almas penadas, lobisomens e mulas sem cabeças... quando Deus castigava quem ousava duvidar das verdades ditadas por quem comungava e só acedia a levantar castigos, em troca de sangue e lágrimas... sempre houve quem transcendesse! ...Quem sentisse o Universo a vibrar em si e aceitasse a vida em sintonia com o todo que desperta e se recreia creando, avançando majestoso, sem pressa ou urgência.
Talvez, o primeiro sussurro dessa presença, se tenha manifestado em alguém que, curioso, contemplava o firmamento e que, na ausência de ruido se tenha sentido envolvido, inundado, por uma reconfortante serenidade. Talvez, tenha sido nesse momento que o homem, para além de ver, tenha aprendido a reparar... e que, de alguma forma tenha estabelecido relação entre o medo e a falta de conhecimento...
Humilde, satisfeito, sentido crescer o entusiasmo de dar rédea solta à vida, deve ter posto os pés ao caminho. Não para chegar a algum lugar! ...Para caminhar, simplesmente.

terça-feira, março 10, 2009

Uma fortuna que é uma carrada de trabalhos

A Leonor, tem uma saqueta cheia de ouro! Colares, aneis, pulseiras e, suponho, brincos. Guarda a saqueta, astuciosamente, por baixo do saco do lixo, dentro do caixote do lixo!... Quando sai, leva a saqueta com o ouro, na mala à tiracolo!... Não usa as peças de ouro, com medo de ser assaltada.
Eu, não resisti e perguntei-lhe: Ó Leonor, é você que possui o ouro ou o ouro que a possui a si?!

sexta-feira, fevereiro 13, 2009

Disbiose mental

Imaginando mil milhões de raios e trovões em uníssono, talvez possamos fazer uma ideia do que aconteceu quando o nada explodiu em todas as direcções e, se pôs a acontecer o que temos vindo a chamar de Universo.
...Talvez o Hergé se tenha lembrado disso quando pôs o Capitão Haddock a exclamar "com mil raios e trovões!"...
Poderá haver quem ache que o Hergé, o Capitão Haddock e já agora, o Tintim, não têm nada a ver com o caso! Mas eu, acho. Acho... na medida em que tudo tem a ver com tudo e, neste caso até tem a ver com nada, uma vez que - "segundo estudos recentes" -, é de lá que vimos!
...A maior parte das nossas vidas não nos lembramos disso!...
Vivemos, gastando o tempo a arranhar a fina capa que reveste a realidade, passamos fugazes pelo agora e, cultivamos a superficialidade - essa espécie de cobardia, com que evitamos imergir fundo e com vigor até à essência das coisas -, numa estratégia desvairada para não termos nada a ver com nada, ou seja: tratarmos da nossa "vidinha", sem gastar os neurónios.
Quase crime, é a dita superficialidade - o factor primordial de uma sociedade leviana enfeitada e disfarçada com "glamour" -, que transforma o Príncipe Lev Míchkin (O idiota - Dostoiévski), num imbecil.
E, que terá a ver o suposto Big Bang, o Hergé, o Capitão Haddock, o Tintim e a superfícialidade, com o facto do idiota do Lev Míchkin ser afinal uma pérola, deitada sem pejo aos porcos, por e para conforto de uma maioria mediocre e enfatuada que se sente ameaçada quando se raspa mais fundo na capa que reveste o miolo das coisas? Que terá o tudo a ver com o nada? As fortunas com a miséria? O Big Bang com o Big Crunch?

domingo, janeiro 25, 2009

Frivolidade e indiferença; uma estratégia para viver na hipermodernidade

Depois de Deus ter morrido, de políticos e de especuladores donos de fortunas absurdas com que compram o poder, se verem obrigados a sofisticar a sedução para manter a estrutura de que se têm vindo a servir, eis que despontou nas modernas metrópoles do chamado mundo civilizado, o homem hipermoderno! Vacinado contra o comunitarismo, contra aventuras apaixonadas em busca de sentido para a existência, desassombrado... sabe-se e aceita-se só. Insensível, frio e implacável, distanciado de filosofias, afirma-se indisponível para dar consistência aos próprios afectos que comprimiu - confinando-os a um espaço exíguo -, numa atitude preventiva da desilusão! Parido no deserto do individualismo, aprendeu a sobreviver com placebos da existência. Inscrito - preparado, especializado, diplomado e devidamente certificado -, tem acedido a prostituir a alma para poder mimar o corpo. A ética, passou a ser estética, a moral, urde-a ao volante de um topo de gama com todos os extras e o vazio, tem-no preenchido a consumir com exigência, satisfazendo caprichos por cartilhas difundidas no espaço em que alimenta o ego. ...Por vezes, ele próprio tem um cão amestrado, por especialistas!
Perante a tragédia humana, ao invés de se deixar possuir pela inquietude, fugiu para a frente numa tentativa radical de optimismo, apostando que a sociedade de consumo ruirá sem consumistas. Tem querido viver de um trago e, em busca de prazer tem enchido os aviões, os hotéis, o bucho!... A industria do turismo precisa dele! Reclamam-lhe a presença na industria do entretenimento, da luxuria!... As instituições de crédito precisam de devedores e têm-no seduzido personalizadamente...
O homem hipermoderno, aprendeu a viver sem ideais, seguindo a etiqueta recomendada no protocolo instituído no vazio em que se movimenta, ao som de música ambiente sem consequências. Em troca, tem cultivado desejos e sente a responsabilidade de os satisfazer. ...Venderam-lhe a ideia de que chegou a sua vez!... Garantem-lhe, que basta estar inscrito. E ele, tem esperado que isso funcione cumprindo a rigor o seu pequeno grande papel, mantendo a aparência, nesta enorme máquina de pôr à prova a dignidade humana.
Contudo, o Mundo compõe-se de mudança!... O homem hipermoderno (por circunstancias que não vêm ao caso), viu-se obrigado a pôr a casa à venda e ninguém lha comprou em tempo útil! A sedução das instituições de crédito já não é o que era... e ele, em pânico, incapaz de começar a reflectir, de se desinstruir... caiu em contramão e anda a contribuir para retrair a economia. Este ano, já decidiu... não troca de automóvel!!!

sábado, janeiro 03, 2009

Tá tudo doido

Em Dezembro de 2004, na sequência de um tsunami, editei um post em que falei do Fernando Nobre, da AMI e da porra da indiferença hipócrita, que vai permitindo a chamada civilização ocidental empanturrar-se até à orgia -sem perder uma oportunidade para se lamuriar da crise-, enquanto a maioria dos pressupostos irmãos morrem, literalmente, de fome.
Na altura, ironizei e apelidei o Fernando Nobre de "ganda maluco" e que se tinha definitivamente passado ao insistir em dar assistência aos miseráveis...
Quatro anos depois, aparece-me a Yulunga (uma visitante antiga que o tempo afastou) na caixa de comentários, a alertar-me para o blog do Fernando "Contra a indiferença" (está completamente passadinho: edita um blog com caixa de comentários aberta, responde às pessoas e, diz p'ra lá coisas que não lembram ao menino Jesus!). ...Bom, achei simpático da Yulunga e fui ver como como as coisas andavam, lá para o blog dela. Eis senão quando... conheci o Patch Adams, outro ganda maluco: http://www.youtube.com/watch?v=8Q7aqa-G0l8.