sábado, maio 26, 2007

Querer ou não, aprender a nadar.

Como um doido em euforia esbracejava tresloucado naquele mar de liberdade a que lhe custava habituar. ...E corria até o perigo, de se vir a afogar, com a àgua pelo joelho!

"O meu Tio" realizado por Jacques Tati, lembra-nos a vanidade da vida, coisas que bem podiamos esquecer e a enorme importancia de estender a mão a alguém.

quarta-feira, maio 16, 2007

Vai lá vai, e não leves a manta...

Tenho andado numa lástima! Os sonhos são pesadelos, a mania, ganha em mim terreno e a teoria da conspiração ganha contornos de esquizofrenia a que só muito raramente consigo escapar. Desiludido com o estado - o meu e o deles (nestas doenças, há sempre, eles...) - lá me vou arrastando alucinado pela realidade, ainda que conserve uma pontinha de esperança de que tudo não passe de um desregule passageiro!...
Hoje por exemplo, acordei com o coração aos pulos no meio de um pesadelo desconcertante: vejam bem, que o Rui Teixeira (aquele juiz que se pôs para aí a prender pessoas que estavam acusadas de pedofilía lá naquele longuínquo processo da Casa Pia), estava no banco dos réus num tribunal em que o juiz era o Pinto da Costa. O advogado do M.P. que o acusava, era o Embaixador Rito e o de defesa era o Bi Bi! Havia um sururu enorme no tribunal e passava de boca em boca que o Presidente da Iberdrola ainda havia de ser ministro.
Subitamente, a Morgado entra no tribunal a segurar pelos cabelos uma cabeça degolada! Gritava: Comigo, a justiça não tarda! O diamante é de ouro e os apitos são para sempre!...
Enquanto isso, levanta-se da mesa dos jurados o Paulinho que, era ao mesmo tempo a Caterine e, avançou em direcção à cabeça com o dedo esticado gritando eufórico: o que tu querias, eram submarinos! ...A cabeça, era a minha!...
O Pinto da Costa bateu com o martelo na mesa, pediu silêncio e com toda a calma, disse: se alguém tem algo contra este casamento, que fale agora ou se cale para sempre e, eix que entrou de rompante no tribunal o Belmiro com o espírito do Pinto de Magalhães a ronda-lo. O Socrates, que vinha atrás com um detonador na mão passou para a frente do Belmiro, ajoelhou, mas não rezou... detonou!... No atrio do antes tribunal e agora igreja, do meio dos escombros saiu o Valentim Loureiro a gritar: Fátima Felgueiras à Cãmara de Lisboa, já!... Eu, sobressaltado, acordei. E podia jurar que ouvia palmas.