A partir de Roma, a FAO, divulgou em 19/06/2009 que, a fome, está a aumentar. Segundo este departamento das nações unidas, mais de 1/6 da humanidade estará condenada a passar "FOME" em 2009/2010! ...Dos estimados 915 milhões de esfomeados em 2008/2009, passamos para 1020 milhões, na presente estimativa! ...Escuso-me a definir um esfomeado e, não vou dissertar sobre as consequências de mais de 1/6 da humanidade estar nessa condição!
http://pt.euronews.net/2009/06/19/fome-bate-recordes/
Kostas Stamoulis http://www.youtube.com/watch?v=S1dBKSkiz88 vai dizendo o que sabe ou o que pode e nós, sem sabermos o que fazer a esse respeito vamos discutindo o sexo dos anjos...
Estranho, este tipo de notícias não ser capa de jornais diários e semanários. Não ser notícia de abertura dos telejornais...
2 comentários:
Estranho? Isso?!.. Não temos sido todos encarreirados até aqui de forma a não fazer demasiadas perguntas? Não nos criaram um modelo? Um automóvel? Um crédito? Um automóvel a crédito? Não estigmatizaram ideologias que abriam ao debate? Quem tem agora curiosidade em saber porque razão as abelhas fogem e não dão mel, e o que é um transgénico? Que debates se fazem sobre o que não se debate? O que importa é que haja comunicação social que nos dilacere na sua luta pelo share e pela tiragem, e que nos encontre sempre preparados para receber a sondagem e a mensagem que os mercenários das novas agências de comunicação nos enfiam à noite com a colher da sopa. Apenas isso, porque um pouco mais do que isso, já baralha as contas e lá têm que vir os arautos de costumes do sistema que o têm impigido como bom, para por tudo na ordem.
Se o entendo, caro “Lobo”...
Concordo com o teu comentário e, correndo o risco de poder ser considerado psicótico, acrescentaria até, que a carrada de séries televisivas que preenchem o vazio e alienam, não são apenas, o fruto de uma indústria inocente.
Ainda assim, é estranho! Para além da fome que alastra no mundo, do fosso maior entre muito ricos e muito pobres... é estranho, que aqueles que têm vindo a conseguir viver com um mínimo de dignidade e que se vêem a ser espoliados paulatinamente, se deixem alienar tão mansamente.
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