Vamos lá a escrever á sorte, a escrever sem norte, a escrever sem intenção! Vamos lá a revelar o que de verdadeiro somos, a encontrar o que perdemos a oferecermo-nos uns aos outros... ou estão com medo?!
Vamos lá acreditar firme que algo em nós está certo, que o correcto é em função do agora e que o agora faz o sempre. Vamos lá andar pr'á frente, subir a montanha de problemas que é a vida, até ao topo que é o final. Vamos lá andar... ao menos! Vamos lá parar com o mal dizer sem apontar o erro e a sua solução. Vamos lá procurar em nós razões para tanto tombo tanta dôr e tanta agrura que se instalou e perdura como praga que corroi, que detrói em nós belos ânimos que podemos adivinhar a pairar num espaço, que mal conhecemos. Vamos lá a entendermo-nos (não... de uma vez por todas que já sabemos que isso... não dá), devagarinho, com a paciência de Jó ou outra qualquer... Vamos lá a acreditar que é possível e que para isso o nosso humilde desempenho é bem mais importante do que possamos ter vindo a pensar. Vamos lá, perante o escrito, o dito e feito... assumir os erros, enxotar as culpas e, fazendo um esforço, confiarmos nos passos dados, acreditando que estamos a aprender a caminhar, uns com os outros, cada vez melhor. Venha de lá essa abundância aberta e sem pretensões, esse altrúismo, essa riqueza de emoções que nos teimam em fugir, essa tolerância que te permita entender a importância de existir gente diferente e que te alimente a vontade de te descobrir em mim e aceitar, que afinal... qualquer de nós, faz parte de um todo em que o que nos separa existe, para sustentar tudo o que nos une.
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